Olá!
Ontem falamos sobre “Alfabetização Digital”. Não foi à toa! Na seção: Educação digital
“Uso de computador ainda assusta professores da rede pública do Rio”
Através de uma pesquisa em escolas municipais do Rio em que mostra que 53% dos docentes têm dificuldades de lidar com tecnologia.
Apesar de estarmos em pleno século XXI, as Tecnologias da Comunicação e da Informação ainda “causam medo em muitos professores”.
Segundo o texto do jornal O Globo, de 08/05/2011, foi realizada uma pesquisa pela Secretaria municipal de Educação do Rio, pelo Instituto Oi Futuro e pelo Ibope com 5.505 que revelava que mais da metade deles (53%) admitiu ter dificuldades em lidar com tecnologia na escola por várias razões. Entre 1.532 diretores de colégios entrevistados, a porcentagem também foi de 53%.
A pesquisa também envolveu alunos. Foram ouvidos 25.145 alunos em que 40% disse ter problemas para usar a informática nas unidades de ensino.
O texto continua com um assunto que andei estudando há pouco: “Projetos didáticos e papéis sociais de professores e estudantes”, em que os professores, principais sujeitos informantes no processo ensino/aprendizagem, devem trabalhar a partir da consciência de que não há conhecimento absoluto, pois tudo está em constante transformação. Dessa forma não há saber nem ignorância absoluta, e sim uma relativização do saber ou da ignorância. Por isso, os professores não podem se colocar na posição de seres superiores, que transmitem o conhecimento a um grupo de ignorantes, mas sim adotar uma postura humilde, daqueles que comunicam um saber relativo a outros que são portadores de outros saberes relativos. Outra convicção a que os professores não podem se furtar é a de não se confundir informação com educação, pois para transmitir informação estão à mão jornais e revistas, televisão e internet.
O texto, encontrado também, no Blog do Noblat diz o seguinte:
— Até há pouco tempo, havia uma relação de poder onde o professor era o detentor da informação. Era uma via de mão única. O que estamos notando agora é que os alunos estão um pouco à frente dos docentes, mais familiarizados com tecnologia. E os professores ainda não estão preparados para a aplicação pedagógica. Esse descompasso revela a necessidade de um processo de treinamento e acompanhamento dos profissionais — comentou o vice-presidente do Instituto Oi Futuro, George Moraes.
O assunto nos leva, de novo, a nossa conversa inicial: Para fazermos frente ao novo processo de ensino aprendizagem que está aí, diante de todos nós, como sermos “Educadores Inovadores”?
Nada de ficarmos neuróticos. Roma não se fez em um dia. Deus, dizem, levou 7 dias para
criar nosso mundo!
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